Mercado deixa de vender lâmpadas incandescentes


Publicado em 30/06/2016Segmento: Saiu na Imprensa



"A extinção das lâmpadas incandescentes deve impulsionar a venda das de LED", conta Luciano Ferreira, gerente comercial da Reymaster.

Companheira dos brasileiros há mais de 100 anos, as lâmpadas incandescentes saem de cena no dia 30 de junho, com a proibição da venda das que possuem potência inferior a 40 W em todo o país.

Estes eram os únicos modelos que faltavam para a extinção completa destes produtos no Brasil, visto a Portaria Interministerial 1.007/2010 que estabeleceu índices mínimos de eficiência luminosa das lâmpadas e determinou a retirada gradual das incandescentes do mercado, iniciada pelas de potência igual ou superior a 150 W, em 2012; as de  60 W a 100 W em 2013; e de 40 W a 60 W no final de 2014.

O objetivo desta mudança foi estimular o uso de lâmpadas mais econômicas e duráveis, como a fluorescente (que gera uma economia de energia elétrica de 75% em comparação com uma incandescente de luminosidade equivalente) e a de LED (cuja economia sobe para 85%).

Na Reymaster, distribuidora de materiais elétricos de Curitiba, as lâmpadas incandescentes foram gradativamente sendo substituídas. No estoque, o espaço reservado para o produto agora libera caminho para a compra de outros modelos mais econômicos.

"Nos últimos quatro anos, a venda de lâmpadas incandescentes caiu progressivamente. Os consumidores entenderam que é preciso economizar, principalmente com a alta na energia elétrica e então houve a substituição pelas lâmpadas fluorescentes. Há também quem opte pelas halógenas e de LED", conta Luciano Ferreira, gerente comercial da Reymaster.

Segundo Luciano, a extinção das lâmpadas incandescentes deve impulsionar a venda das de LED. "As lâmpadas LED estão tomando conta do mercado, principalmente pela tomada de consciência ambiental e pelo impacto que outros produtos causam na natureza", conta. As lâmpadas LED duram cerca de 25 mil horas, contra 1 mil das incandescentes, e são menos poluentes no momento do descarte do que as fluorescentes, que contêm mercúrio em sua composição.

Isso tudo, sem contar o saldo positivo na conta no final do mês com o uso das LED. "Com a LED, consegue-se a mesma luminosidade de uma lâmpada incandescente usando-se apenas 10% da potência dela. Em uma casa com 10 lâmpadas incandescentes, por exemplo, a troca representa uma economia anual de R$200", diz Luciano. A LED ainda dura 25 vezes mais que as incandescentes e até quatro vezes mais que as fluorescentes.

Segundo o gerente, para quem se encontra resistente em abrir mão da luz amarelada e aconchegante que as lâmpadas incandescentes proporcionavam, há opções no mercado de lâmpadas LED com luminosidade também amarelada e bem semelhante.



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